15.8.09

Da imortalidade

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Se tenho alguma crença sobre a imortalidade é a de que certos cachorros que conheço irão para o céu, mas poucas, pouquíssimas pessoas.

James Thurber

14.8.09

Assuntos e pessoas interessantes

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Não há assuntos que não sejam interessantes, o que há são pessoas que não são interessantes.

Chesterton

13.8.09

Atores

Muitas cartas me perguntam como se pode saber se uma performance é boa ou ruim. Simples, o que está interpretando? E o que você vê à sua frente? Vanessa Redgrave faz uma solteirona de 58 anos em Um mês no lago. Se interessa por Edward Fox, um militar reformado. Uma Thurman está no mesmo hotel e Fox só tem olhos para ela. Quando pretere Vanessa para sair com Uma, olhem a cara de Vanessa. Nunca se viu outra igual. Em nenhuma atriz. É só dela, um desapontamento visível, mas contido, sem um mínimo de piedade de si própria. Já vimos excelentes solteironas tendo romances, isto é, Katherine Hepburn, com Rossano Brazzi em Veneza. Mas expressiva como Kate é, seu visual, digamos assim, não é original. Só Vanessa faz o que Vanessa faz. Outro exemplo é a mágoa de Laurence Olivier com Jennifer Jones, em Perdição de amor, Carrie, quando estão no desvio e ela, passando a última calça boa dele, a estraga. Conrad inteirinho aparece quando Marlon Brando pergunta a Martin Sheen, em Apocalipse, Apocalypse now: "Você é o assassino?" É a única cena memorável do filme. Jack Nicholson em Chinatown, quando vê que Faye Dunaway foi baleada, e John Huston vai levar a neta para propósito incestuoso. Greta Garbo na sequência final de A dama das camélias, Camille. Jane Fonda, em A noite dos desesperados, They shoot horses, don't they?, quando pede ao parceiro de dança que passe fogo nela.

Paulo Francis

12.8.09

1911

Em 1911, ninguém bebia um copo d'água sem paixão.

Nelson Rodrigues

9.8.09

Mao falando, falando e não dizendo nada de novo...

Todo aquele que se coloca ao lado do povo revolucionário é um revolucionário. Todo aquele que se coloca ao lado do imperialismo, do feudalismo e do capitalismo burocrático é um contrarrevolucionário. Todo aquele que, em, palavras, se coloca ao lado do povo revolucionário, mas age de maneira diversa, é um revolucionário de boca. Todo aquele que se coloca ao lado do povo revolucionário, tanto em palavras como em atos, é um verdadeiro revolucionário.

Mao Tsé-Tung