28.6.09

Francis e o AI-5

A mim não surpreende a relutância de Costa e Silva em proclamar o AI-5. Achava na ocasião que o dito-cujo veio de baixo para cima, de pressões de grupos da jovem oficialidade, de grupos nacionalistas, presumo, porque, a essa altura, a velha Sorbonne chamada, os oficiais do estado-maior da Escola Superior de Guerra, que queriam um Brasil economicamente liberal, já haviam esgotado seus cartuchos com o governo Castello Branco, que hoje me parece da maior importância e competência por romper algumas amarras do nacionalismo reacionário que Getúlio Vargas impôs ao Brasil. Mas durou pouquíssimo.

Paulo Francis

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